Acabei de ver o último filme lançado no Brasil do meu diretor predileto, Tsai Ming-Liang. E ele vai continuar ocupando esse posto durante um bom tempo.
Dono de uma cinematografia extremamente coerente, Tsai já declarou em uma entrevista que vai continuar fazendo os "mesmos" filmes, sobre os males da sociedade contemporânea no coração dos seres humanos, uma espécie de Antonioni do oriente. Mas em cada filme novo que ele nos dá, há uma ideia de superação, de evolução dos seres vivos, deixando seus filmes quase sequenciais. Pode-se até dizer que é preciso ver todas as suas produções, de longas a curtas, para poder entender melhor do que se trata o último filme dele.
Se em "O sabor da melancia", toda possibilidade de afeto foi jogada no ralo pela cena final do filme, em "Eu não quero dormir sozinho" os personagens, uma vez já rompida a barreira do corpo para se demonstrar carinho por alguém, eles até mesmo sentem ciúme e a complexidade das relações se expande.
O que foi a cena de sexo não consumado por causa da fumaça tóxica na cidade? Meu Deus!!
Não vou mais falar muito. Baixem esse filme ou quando tiverem a oportunidade de assistirem na telona, o façam!
Eu quero novidades nesse blog :-)
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