um sorriso mal dado aberto errado como quem não abre a boca querendo sorrir e sorri com a memória de toda uma vida vivida de banda todos esses anos colocando o ombro na frente antes de entrar com corpo todo numa sala levando muito tempo para deixar o resto entrar
a boca involuntária com todas as ruguinhas de canto abre fecha delicadamente e vocifera com calma gotinhas de cuspe cheiro forte de comida e resto
sopradas suaves (nem tão leves assim) no pescoço de quem teima em ficar na frente
e a boca sorriso não fecha nunca
sábado, 11 de dezembro de 2010
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